sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Dia Mundial da Rádio

Dizem que é quando estamos apaixonados que a nossa voz fica trémula, que nos faltam as palavras e que a nossa alegria é infindável. É isso que sinto, juntamente com um brilho estranho nos olhos, quando falo na rádio. 

Sou uma apaixonada incorrigível pela rádio, por tudo aquilo que a compõe. Sinto a rádio como algo incrível pela sua versatilidade, pela capacidade de fazer os ouvintes rirem e chorarem mas também pela capacidade de captar a atenção daqueles que amam as palavras, que vibram com aquelas vozes desconhecidas que se vão tornando familiares de tão presentes que estão. Esse "ser" que é a rádio é, ainda, uma companhia que preenche qualquer requisito para que a aceitemos como ela é. Informa-nos, acompanha-nos, faz-nos viajar através das memórias, quebra o enfadonho stress do quotidiano, e faz-nos sentir presentes pelas conversas, pelas calorosas gargalhadas e por tudo aquilo que tão naturalmente soa através das frequências. 
Que paixão imensa que este mundo me faz sentir. Sou completamente fascinada pela ideia de não haver um entreteiner "físico" para ser capaz de cativar a minha atenção. Sou completamente fascinada pela força que as palavras têm e na capacidade que elas, não associadas a nenhuma imagem visual, nos prendem de tal forma que nada é capaz de nos distrair. Fixa-nos na informação e naquela voz que cordialmente nos vai chegando aos ouvidos e fazendo com que todos os dias o nosso primeiro impulso ao sair da cama, entrar no carro ou sentar na secretária do emprego, seja carregar no botão que, automaticamente conecta a rádio e, traz aquelas vozes que acompanham e "fazem" o nosso dia.